Neuropsicologia e a farmacologia são áreas que abordam substâncias, seus efeitos e formas de ação. Além disso, existem diferentes formatos de apresentação dos medicamentos, bem como efeitos terapêuticos e diferenças entre droga, fármaco, medicamento e remédio.
Um medicamento é composto por diversas substâncias, enquanto o remédio atua nas substâncias químicas do cérebro, sendo terapêutico de forma neurológica. Outras terapias são consideradas remédios, pois liberam substâncias neurais no cérebro, contribuindo positivamente para o tratamento. Por outro lado, drogas de abuso, como a cocaína, são ilícitas e trazem malefícios e dependência química.
As formas farmacêuticas se referem aos diferentes formatos de apresentação dos medicamentos, como líquidos, comprimidos e semissólidos (cremes, pomadas, géis).
A nomenclatura dos psicotrópicos na farmacologia pode ser baseada no nome comercial ou no princípio ativo. Um medicamento pode ter um nome comercial específico, enquanto um medicamento genérico se refere apenas ao princípio ativo. Pode haver diversas marcas para um mesmo princípio ativo.
Um medicamento de referência é semelhante aos medicamentos similares. A patente permite que uma substância seja descoberta e lançada no mercado, mas quando a patente vence, podem surgir medicamentos genéricos com a mesma substância, porém com marcas diferentes. Esses genéricos geralmente têm preços mais acessíveis em relação ao medicamento de referência.
Os genéricos foram introduzidos no Brasil em 1999 com o objetivo de tornar os medicamentos mais acessíveis para todas as classes sociais, assim como já ocorria em outros países. Além disso, proporcionam opções para pessoas de baixa renda conseguirem manter um tratamento e terem acesso aos medicamentos.
Os testes são sempre realizados com medicamentos de referência. Todos os medicamentos passam por testes de qualidade e são comparados aos medicamentos de referência. Embora isso possa gerar receio, o neuropsicólogo precisa conhecer a substância em si, não a marca. Por outro lado, farmacêuticos e outros profissionais precisam estar familiarizados com nomes e marcas, pois precisam ser intercambiáveis.
A medicina é praticada com base em evidências para evitar que as pessoas sejam enganadas ou caiam em golpes. É importante consultar fontes científicas sérias. Para que algo se torne uma evidência robusta, é necessário realizar o máximo de testes clínicos para validação, a fim de proteger o paciente de qualquer situação indesejável.
Reações adversas podem ocorrer com doses mais altas ou no início do tratamento, o que pode prejudicar o paciente de forma tóxica, inclusive no ambiente de trabalho.
As interações medicamentosas podem ocorrer entre medicamentos, alimentos e outras substâncias, causando desconforto e interferindo no tratamento do paciente.
A prescrição de psicofármacos requer sempre uma receita médica. Embora existam medicamentos que não necessitam de prescrição em diversas áreas, os psicotrópicos sempre exigem receita médica. Além disso, alguns possuem prescrição de duas vias, como a sertralina, por exemplo, e outros têm orientações específicas, como os de tarja preta que requerem a receita azul.
A neurotransmissão ocorre na fenda sináptica, onde há transmissão de um neurônio para outro. A célula pré-sináptica e pós-sináptica estão envolvidas nesse processo. O receptor pré-sináptico nem sempre se liga ao receptor pós-sináptico, pois este pode estar saturado. Além disso, existem receptores na própria célula pós-sináptica. O comportamento dos neurônios é influenciado pelo contexto e os transportadores de neurotransmissores possibilitam a ligação entre as células pré e pós-sinápticas. O organismo é capaz de reciclar os neurotransmissores, armazená-los ou reutilizá-los.
Os benzodiazepínicos, como diazepam, alprazolam, clonazepam e bromazepam, são exemplos desse tipo de medicamento. Ao mencionar o Rivotril, estamos nos referindo à marca do clonazepam. É importante conhecer o tipo de ação e os efeitos adversos dos medicamentos para avaliar o estado do paciente.
Os antidepressivos incluem os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como o Lexapro (escitalopram), e outros tipos de antidepressivos.
Os anticonvulsivantes e estabilizadores de humor, como Depakene, lamotrigina, entre outros, também são usados para tratamentos específicos.
Todos os medicamentos são efetivos como forma de tratamento, mas devem ser utilizados apenas sob prescrição de um profissional qualificado e autorizado.