4.1 RASCUNHO L: NOTAS I
4.2 RASCUNHO M: NOTAS II
Na sequência do tema sobre a histeria, considera-se que algumas cenas são diretamente acessíveis e outras apenas por intermédio das fantasias. Segundo Freud (1895, p. 300), “as cenas recalcadas são organizadas por ordem crescente de resistência: as que foram recalcadas com menos energia vêm à luz primeiro, porém só incompletamente, devido à sua associação com as que foram duramente recalcadas”. Como esse processo de recalque pode se dar mais de uma vez, principalmente se novas informações se ligam à lembrança recalcada, há uma espécie de fluxo contínuo, repetitivo e renovador, com distorções e fragmentações da informação, que perde a temporalidade e o contexto à medida que é reeditada no inconsciente, conforme o desenho a seguir:
Na histeria, as fantasias são independentes e contraditórias, e se dá pelo deslocamento das associações; na paranoia, as fantasias são sistematizadas e em perfeita harmonia, e as associações se dão por um deslocamento causal. Já na neurose obsessiva, os sintomas derivam das próprias fantasias, como ocorre com as fobias, e a associação se dá por um deslocamento por semelhança (no lugar e no tempo).
4.3 RASCUNHO N: NOTAS III
Na sequência das notas, Freud (1895) discute a importância dos impulsos hostis contra os pais na formação das neuroses, como um elemento integrante a elas e que é recalcado quando há a compaixão por esses pais, em períodos de doença ou morte. Além disso, Freud discute se os impulsos poderiam derivar das fantasias, associa a arte às fantasias e aos sintomas como a satisfação direta dos desejos.
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