quinta-feira, 29 de junho de 2023

psicologia clinica

 Freud trás uma forma de ver os níveis de inconsciente e consciente, processos de análises de camadas de inconscientes e seus recalcamentos no meio de uma forma de disturbio ou angustia.


Jung quanto Freud usaram metáfora de forma filosófica como meio de complexos de entendimento e fatores de comparar ou até mesmo ter uma profunda reflexão dentro da psicologia e psicanlise.

o papel do analista tem o meio de preparar o paciente pra uma transferencia pra compreender os complexos ativos e recalcados pra um norte e a associacao livre em forma de cura pela palavra.



o tempo de resposta da pessoa e falhas de memoria sao sinais de uma presenca ou ausencia de complexo, retratando a clinica de forma muito importancioa na psicanlise 




SPA e a angústia cotidiana

Síndrome do pensamento acelerado X Tdah



Trabalho e a velocidade de informações,  novidades tecnológicas e meio em que vivemos são cada vez mais pedidos um pouco mais de nós e da nossa energia psíquica.


Seria mesmo transtornos ou estilos de vida não saudáveis que nos fazem perder essa oportunidade de experimentar cada momento da vida e nos fazem ser ou agir de forma angustia ansiosos e inquietos? 



Síndrome do pensamento acelerado também é uma Síndrome de funcionamento formacao e construção de pensamentos que nos trazem refletir sobre nossos meios de percepção de o que é a inteligência de forma qualitativa e não quantitativa.




Temos sempre que nos esforçar pra autorizar o autocuidado e a auto-aprendizagem do seu próprio funcionamento para que este seja saudável sem flutuabilidade e labilidade emocional.





Palavra chave: tdah, SPA, pensamento acelerado.

historico e noções gerais de psicologia

A psicologia tem suas origens provadas que tem fundamentados seus rudimentos na filosofia, e tem se afirmado que a psicologia e ciencia a longo prazo porem com curta historia. 


psicanalise e outras terapias vistas como pseudociencia ainda tem muito preconceito no meio dos psicologos por parte maior os da TCC(terapia cognitivo comportamental), e acabam achando que esta é a unica forma de métodos cientificos pra se provar ou qualificar psicologicamente o tratamento das angustias e psico-neuroses com uma falsa "cientificidade" tentando sempre de certa forma mostrar o conceito de cientifico mas com ciencias de cunho de analise de estudo observacional que além de tudo pode ser levado a um viés de preferencias do proprio pesquisador ou defesnsor de tal ideia.



Até em que certo momento com a industrializacao e tecnologia e o amadurecimento da medicina comtemporanea se tem a psicologia sendo observada como outras ciencias tais como: neurociencias, neurologias, fisiologias, neurofisiologias, metodos cientificos , escolas de estudos de psicologia de diferentes linhas epensamentos , que defendem pontos de vistas as vezes até opostos, temos o desenvolvimento da psicologia, 



conclusao 



até onde a psicanalise será considerada pseudociencia por algums, sendo que a neuropsicanlise e neurociencias comprovam cada dia mais as teorias de Freud , que por sinal era um médico neurologista.





palavras-chave: neurociencia, psicologia, psicanalise, neuropsicanalise





 

estudos sobre a neuropsicanálise

 

A NeuroPsicanálise é um campo de estudo interdisciplinar que combina os princípios da neurociência com a teoria psicanalítica. Esta abordagem busca integrar os conhecimentos e perspectivas da neurobiologia e da psicanálise para melhor compreender a mente humana e os processos psicológicos.

Através da NeuroPsicanálise, busca-se investigar como os processos neurobiológicos estão relacionados às experiências subjetivas, emoções, comportamentos e mecanismos psíquicos. Essa abordagem se baseia na ideia de que os aspectos biológicos e psicológicos do ser humano são interdependentes e influenciam-se mutuamente.

Uma das principais contribuições da NeuroPsicanálise é a ampliação do entendimento sobre os processos inconscientes e os mecanismos de defesa presentes na psicanálise. Ao explorar as bases neurais desses fenômenos, busca-se compreender como o cérebro e o sistema nervoso contribuem para a formação da mente e das experiências subjetivas.

Além disso, a NeuroPsicanálise também investiga a influência do desenvolvimento neurológico e dos fatores biológicos na construção da identidade, na regulação emocional e nas relações interpessoais. Estudos nesse campo têm revelado evidências de como as experiências precoces, como a vinculação afetiva entre mãe e filho, podem impactar a organização cerebral e a forma como os indivíduos se relacionam consigo mesmos e com os outros.

No entanto, apesar das contribuições significativas, é importante destacar que a NeuroPsicanálise ainda está em desenvolvimento e enfrenta desafios metodológicos e teóricos. A integração das duas disciplinas requer uma abordagem cuidadosa, pois a psicanálise se baseia em conceitos subjetivos e a neurociência tende a adotar uma perspectiva objetiva e quantitativa.

Além das contribuições teóricas, a NeuroPsicanálise também tem aplicações clínicas e terapêuticas. A compreensão dos processos neurobiológicos subjacentes a certas condições psicológicas pode ajudar os profissionais de saúde mental a desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes.

Por exemplo, a NeuroPsicanálise tem sido aplicada no estudo e tratamento de transtornos como a depressão, a ansiedade e os distúrbios de personalidade. A investigação das bases neurais dessas condições pode fornecer insights sobre as disfunções emocionais e cognitivas associadas a esses transtornos, ajudando a desenvolver intervenções terapêuticas mais direcionadas e personalizadas.

Além disso, a NeuroPsicanálise também contribui para a compreensão da formação de memórias e da influência do passado na psique. Estudos nesse campo têm investigado como as memórias são codificadas e armazenadas no cérebro, bem como a forma como as experiências passadas podem moldar nossas percepções, emoções e comportamentos no presente.

No entanto, é importante ressaltar que a NeuroPsicanálise não busca reduzir a psicanálise a meros processos neurobiológicos, nem invalidar a importância dos processos subjetivos e inconscientes. Em vez disso, visa a uma integração mútua, onde a compreensão dos processos cerebrais pode enriquecer e aprimorar as teorias e práticas psicanalíticas.

Embora a NeuroPsicanálise apresente promessas e potenciais benefícios, é um campo em constante evolução. A colaboração entre pesquisadores e profissionais de diversas disciplinas, como neurologistas, psicanalistas, psicólogos e neurocientistas, é fundamental para avançar na compreensão dos aspectos complexos da mente humana.

Em suma, a NeuroPsicanálise oferece uma abordagem inovadora e integrativa para o estudo da mente humana, combinando os insights da neurociência e da psicanálise. Ao explorar as interações entre o cérebro, a mente e a subjetividade, busca-se uma compreensão mais abrangente dos processos psicológicos e emocionais, bem como o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficazes.



Em conclusão, a NeuroPsicanálise oferece uma perspectiva promissora para a compreensão da mente humana, combinando as contribuições da neurociência e da psicanálise. Ao integrar as duas disciplinas, busca-se avançar no entendimento dos processos mentais e das complexidades da condição humana.








lucas vieira martins




palavras chave : neuropsicanalise 



NeuroPsicanálise: A Relação entre Mente e Cérebro

 NeuroPsicanálise: A Relação entre Mente e Cérebro

A NeuroPsicanálise é um campo interdisciplinar que busca integrar os conhecimentos da neurociência e da psicanálise para compreender a complexa relação entre mente e cérebro. Essa abordagem tem se mostrado promissora, pois reconhece a importância tanto dos processos biológicos quanto dos aspectos psicológicos na formação da subjetividade humana.

A mente e o cérebro são componentes intrinsecamente ligados do ser humano. Enquanto a mente representa o âmbito subjetivo, envolvendo emoções, pensamentos e experiências conscientes e inconscientes, o cérebro é o órgão responsável por processar as informações, controlar as funções corporais e mediar as atividades mentais.

Através da NeuroPsicanálise, busca-se compreender como as estruturas cerebrais e os processos neurobiológicos estão relacionados à formação da mente e à expressão dos comportamentos e das emoções. Estudos com neuroimagem, por exemplo, têm permitido identificar as regiões cerebrais envolvidas em diferentes processos mentais, como a regulação emocional, a tomada de decisões e a memória.

A psicanálise, por sua vez, contribui para a NeuroPsicanálise ao oferecer uma perspectiva teórica e clínica sobre os processos mentais inconscientes, a dinâmica das relações interpessoais e a formação da subjetividade. A psicanálise enfatiza a importância das experiências infantis e dos conflitos psíquicos na estruturação da mente.

Através da integração dessas duas áreas, a NeuroPsicanálise busca compreender como os processos neurobiológicos afetam e são afetados pelos processos psicológicos. Por exemplo, pesquisas têm demonstrado como eventos traumáticos podem afetar o desenvolvimento cerebral e influenciar a forma como as pessoas lidam com as emoções e os relacionamentos.

Essa abordagem também tem implicações clínicas significativas. A compreensão dos processos cerebrais subjacentes a transtornos mentais pode ajudar no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. A NeuroPsicanálise busca identificar como intervenções psicoterapêuticas podem modular a atividade cerebral e promover mudanças positivas na mente e no comportamento.

No entanto, é importante ressaltar que a relação entre mente e cérebro ainda é complexa e está em constante investigação. A NeuroPsicanálise enfrenta desafios metodológicos e teóricos, pois busca integrar duas disciplinas com abordagens distintas. A subjetividade humana e a complexidade dos processos mentais nem sempre podem ser totalmente reduzidas a explicações neurobiológicas.

Em conclusão, a NeuroPsicanálise oferece uma perspectiva enriquecedora para o estudo da mente e do cérebro. Ao integrar os conhecimentos da neurociência e da psicanálise, busca-se uma compreensão mais abrangente dos processos mentais e da formação da subjetividade humana. Essa abordagem interdisciplinar abre caminho para novas descobertas e avanços na compreensão da complexa relação entre mente e cérebro.






quarta-feira, 28 de junho de 2023

TEMA 3 – PROJETO PARA UMA PSICOLOGIA CIENTÍFICA (PARTE I)

 O texto sobre o Projeto é, na verdade, um rascunho cuja intenção foi apresentar duas ideias: 1) que o próprio estado de repouso da mente está sujeito às leis do movimento e 2) que os neurônios são partículas materiais (como já mencionamos, a descoberta do neurônio ainda aconteceria). Assim Freud traz seu “princípio da inércia”, segundo o qual os neurônios se esforçam por eliminar toda a energia que possa eventualmente se acumular neles, e o “princípio da constância”, no qual Freud afirma que o organismo procura manter uma quantidade de energia constante ou tão baixa quanto possível.

Na teoria das “barreiras de contato”, Freud (1895) aborda a memória do tecido nervoso; nesse sentido, o tecido nervoso é capaz de, ao mesmo tempo, manter-se estável e dinâmico, uma vez que tem células capazes de permanecer intactas e células capazes de se modificar, de se transformar; aqui, o autor cita as células perceptuais (que apenas captam as informações) e células mnêmicas (que armazenam a informação captada). Na teoria das barreiras de contato, Freud (1895) afirma que há duas classes de neurônios: um que não se altera depois da passagem de uma energia de excitação (chamados de permeáveis), e outro que é mais sensível e, por isso, impede a maior parte da energia de excitação de passar por ele (impermeável).

Do ponto de vista biológico, Freud tem ciência de que sua hipótese é muito mais um modelo do que uma estrutura identificada em estudos de anatomia, o que não impede um pesquisador de criar um modelo teórico para facilitar a compreensão de sua proposta. Aliás, em seu estudo, Freud (1895) menciona que, tal como os estudiosos do neurônio, ele também acreditava que as terminações de um neurônio e suas conexões fossem a mesma coisa, o que não estaria de todo incorreto se formos pensar que tanto os dendritos quanto as terminações dos axônios cumprem a função de conexão. A Figura 3 ilustra o que hoje sabemos sobre os neurônios.

Neste ponto, da mesma forma que há dois tipos de neurônios, Freud também considera que o sistema nervoso tem duas funções: receber estímulos externos ao organismo e fazer a descarga das excitações de origem endógena. O sistema nervoso é composto de um cérebro primitivo conectado às nossas funções primárias (como comer, dormir, respirar, piscar etc.), além de regiões mais desenvolvidas, responsáveis pelo aparelho psíquico, emocional (que hoje sabemos que está relacionado com o sistema límbico) e cognitivo (localizado no córtex pré-frontal). Segundo Freud, todos esses sistemas costumam funcionar de forma equilibrada e regulada. Quando se ultrapassa a capacidade do organismo de lidar com uma determinada quantidade de energia, surge a dor. O sistema nervoso tem um importante papel de fugir da dor, o que faz com que surjam os sintomas a partir da união dos sistemas para acabar com essa dor. Aqui não estamos pensando apenas em dor física, mas também no significado da dor, o que adentra a questão qualitativa da dor: “a consciência nos dá o que se convencionou chamar de qualidades — sensações que são diferentes numa ampla gama de variedades e cuja diferença se discerne conforme suas relações com o mundo externo” (Freud, 1895, p. 360). Nesse sentido, haveria uma terceira classe de neurônios, que faria a intermediação entre as informações quantitativas e qualitativas. A consciência é a combinação desses três tipos de neurônios, os quais fazem com que a consciência sofra modificações mesmo quando não está em operação (isto é, mesmo quando estamos dormindo, por exemplo).


Esse funcionamento neuronal ocorre em conjunto com o princípio da inércia, ou seja, é papel desses três conjuntos de neurônios evitar o desprazer. Quando a quantidade de energia aumenta, eles se organizam para eliminá-lo, sendo que em baixa quantidade ou quantidade adequada (ou seja, com a produção de prazer) esses neurônios permanecem estáveis. De acordo com Laplanche e Pontalis (2001, p. 362), esse modelo do princípio de inércia é similar ao reflexo, pois, no arco reflexo, uma sensação experimentada é uma sensação captada pelo órgão e completamente descarregada por sua respectiva via sensorial (audição, olfato, paladar, visão). Dependendo da intensidade do estímulo, não há um efeito sobre o organismo (como quando estamos envolvidos em uma corrida e não sentimos pisar em uma pequena pedra, ou quando escutamos uma apresentação musical e não nos damos conta dos instrumentos que participam da audição); mas, quando há uma intensidade suficiente, nosso corpo reage ao estímulo, quer provocando o prazer, quer o desprazer. Caso o corpo encontre uma outra experiência ou outro objeto que possa cessar a sensação de dor, o sistema psíquico rapidamente associará esse novo objeto à experiência de cessação da dor, resgatando-o caso a dor volte a aparecer. Esse sistema está relacionado ao que Freud começa a chamar de ego, uma estrutura psíquica mediadora, que inibe processos aversivos e facilita a sensação de prazer, garantindo assim o equilíbrio do sistema nervoso.

A Figura 4 mostra que os caminhos do prazer e do desprazer seguem vias diferentes, muito embora a origem seja a mesma. E Freud (1895) resume de forma simples o fluxo de energia: quando o ego (ou seja, a instância que medeia a entrada e descarga de impulsos) catexizado (cheio de energia de investimento) é inibido (ou seja, reage inibindo essa energia que está nele), a descarga de energia necessária torna-se uma indicação de realidade (ou seja, a psique busca no corpo uma forma de descarregar essa energia, conectando-a diretamente com a realidade e com o que o corpo está sentindo no momento), permitindo assim a descarga de energia de forma específica e direta. Uma das formas mais comuns se dá nos sonhos, uma das primeiras vezes que Freud introduz esse assunto.








TEMA 2 – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PARA UM ESTUDO COMPARATIVO DAS PARALISIAS MOTORAS ORGÂNICAS E HISTÉRICAS

Segundo o editor inglês James Strachey, esse texto faz parte do primeiro conjunto de textos que foram “divisores de águas” da teoria freudiana, no sentido de que trouxeram modificações de perspectivas (da Neurologia à Psicologia). Esse estudo de Freud foi escrito a pedido de Charcot durante seu estágio na clínica de Salpêtrière, que apresentamos em conteúdos anteriores.

Segundo o autor, existem dois tipos de paralisia motora de fundo orgânico: as periférico-medulares (nos nervos periféricos) e as paralisias cerebrais. 

Freud baseia essa afirmação no trabalho de Golgi, Ramón y Cajal e Kölloker, e diz que “o trajeto das fibras da condução da motricidade é constituído por 2 neurônios (unidades neurais celulofibrilares), que se acham em conexão e se relacionam entre si no nível das células conhecidas como células motoras do corno anterior” (Freud, 1895, p. 203). 


Na sequência, o autor descreve a paralisia periférica como detalhada, na qual não há uma regra fixa sobre qual a localização ou extensão de uma lesão nervosa, e a paralisia cerebral como em massa, na qual acomete-se uma parte extensa do corpo, um membro ou mesmo um aparelho motor complexo. 

Vale destacar que esses estudos ainda estavam em seu início e que o modelo de neurônio só surgiu efetivamente em 1903 com Ramón y Cajal, enquanto o complexo de Golgi foi publicado em 1898, três anos após a publicação do Projeto. Freud, por também desenvolver inúmeros estudos nessa área, tinha acesso prévio às descobertas dos autores por sua comunicação em congressos e eventos, o que lhe permitia adiantar hipóteses sobre o funcionamento do aparelho psíquico com base nas descobertas que estavam se encaminhando. 


Nessa época, era comum associarem a histeria à capacidade de simular essas paralisias, entre outras diferentes doenças de fundo orgânico. Sobre isso, Freud afirma que as paralisias histéricas não afetam músculos isolados e sempre se apresentam em larga escala, semelhantes às paralisias cerebrais, mas como paralisias de representação. Nesse sentido, ele afirma:

Em primeiro lugar, [a paralisia histérica] não obedece à regra, que se aplica regularmente às paralisias cerebrais orgânicas, segundo a qual o segmento distal sempre está mais afetado do que o segmento proximal. Na histeria, o ombro ou a coxa podem estar mais paralisados do que a mão ou o pé. […] e, clinicamente, podem-se encontrar com muita frequência essas paralisias isoladas, contrariando as regras da paralisia cerebral orgânica. (Freud, 1895, p.205-6).

 

Freud também observou que, no caso das afasias em histéricas, era possível que uma paciente tivesse dificuldade de falar ou compreender um idioma específico (seu idioma materno, por exemplo), mas permanecer capaz de compreender um outro idioma, algo que não é possível de ocorrer numa afasia orgânica. Nas lesões orgânicas, além disso, observa-se um prejuízo nas funções de forma desigual, sendo as funções mais complexas e adquiridas tardiamente no desenvolvimento humano que são as mais afetadas; já na sintomatologia histérica, muitas vezes as funções mais primitivas, aquelas adquiridas durante a tenra infância, ou as mais simples é que são afetadas, havendo um prejuízo perfeitamente sincronizado com as questões psíquicas do paciente:



A paralisia histérica se caracteriza, pois, pela delimitação precisa e pela intensidade excessiva; possui essas duas qualidades ao mesmo tempo, e é nisso que manifesta maior contraste em relação à paralisia cerebral orgânica, na qual regularmente se constata que essas duas características não se associam entre si (Freud, 1895, p. 207-8).



 

Freud, assim como Charcot, acredita que a lesão histérica, diferente da lesão orgânica que tem origem cortical, tem sua origem de forma dinâmica ou funcional, conectada às experiências do paciente que não foram elaboradas. Ou seja, “o que está em questão é a concepção corrente, popular, dos órgãos e do corpo em geral” (Freud, 1895, p. 213). Essa frase será vista com muita frequência nos estudos a respeito de Freud e da histeria, pois ela traduz de maneira única e direta o significado da histeria na dinâmica da formação dos sintomas.

Sobre concepção de afasias

 Hipótese psicanlitica emocional para o desenvolvimento do individuo 



Afasias como um divisor de águas

- afasia como um distúrbio da memória e da fala 
-afasia sensorial 
   (perda da linguagem)
          x
   afasia motora 
   (perda da linguagem)


-afasia de centro(Brocas)ou de vias de condução (Wernikie) - parafasias

(afasias de condução)

hipóteses sobre a afasia sem um fundo motor 


Palavras e associações são o caminho para o inconsciente , pois tem um sentido mais amplo do que é tido no amplo social exemplo: sig da palavra amor;



Objetos 

Táteis, visuais, e acústicos 
(formas de percepção sensorial)

Quando associamos a objetos , ou imagem , imagem escrita , temos a associação ao objeto , seja associação visual , auditiva ou motora, dentro da construcão que fazemos das construções visuais , táteis e acústicas, com associacões.

Freud trás sobre o porque da palavra ter que ter uma associação verbal a tal obejeto.
Através de atos falhos que podem ser pela associação da frequencia e associação de palavras com sílabas parecidas ou associações diversas de diversos formatos, de acordo com a a viviencia de cada pessoa.


inseparabilidade 


exemplo:  falar palavra laranja , com a associacão de mistura do vermelho com outras cores.


Os tipos de afasias


Símbolo verbal , representação verbal é a afasia verbal(compreender as palavras)
Assimbólicas(associar o nome ao obejto)
Agnósias (reconhecer o obejto em si).







Algumas doenças  fazem a pessoa não associar o objeto ou imagem a palavra por exemplo agnósia.



Vínculo da palavra com afeto e suas associações com as emoções do sujeito de forma que a palavra está cada vez m,ais ligada a sua forma de representar o sentimentos do indivíduos , e mostar o que esta no seu inconsciente.

Conclusão:



observações de minha própria associação a forma em que sempre vi ou ouvi sobre pessoas que têm crenças em sua maioria tinham uma recuperacão de suas formas de terapias e tratamentos muito melhores com percentual muito maior do que as pessoas sem nenhuma ou com indiferença a espiritualidade, até sendo algo pra outro momento ser discutido como algo básico e necessário para o ser humano.




Sendo assim cada vez mis reforçando a "cura pela palavra".


Sendo uma forma de até possivelmente associar a Bíblia Sagrada em que se pode ver em diversos versículos a cura pela palavra sendo dita de forma direta ou indireta através de formas que até quem não é religioso teria que reconhecer que de alguma forma a religião e a espiritualidade podem sempre estar trazendo uma forma de melhora para a pessoa ou sujeito e suas angústias através da fé.

E isso sai um pouco do assunto mas é uma forma de exemplificar antes mesmo de existir a psicanálise , a palavra e a fala de certa forma ou até mesmo diversas formas eram usadas na forma de alívio dos sintomas angustiantes de pessoas que se sentiam de certa forma "doentes ou angustiadas de alguma forma "
a fé e a espiritualidade trazem um benefício muito maior aos pacientes pelo fato de terem esperança a mais no tratamento e acreditarem na "cura pela palavra". sendo por associação direta ou indireta com sua religião ou crença. 







Lucas Vieira Martins 

palavras-chave: afasias, Freud, percepção, psicanálise, curapelapalavra, uninter, associação, neuropsicanálise

ETIOLOGIA DA HISTERIA E DOS IMPULSOS (RASCUNHO L, M E N)

 

4.1 RASCUNHO L: NOTAS I

Esse rascunho trata basicamente do tema da histeria. Segundo Freud, para se tratar da histeria, é necessário o médico conseguir regressar, juntamente com o paciente, às cenas primevas que deram origem ao transtorno, ainda que por meio das fantasias que foram criadas para dificultar o acesso ao inconsciente e à memória recalcada. As fantasias servem para, além de proteger o aparelho psíquico, aprimorar as lembranças e sublimá-las, ou provocar prazer com essas lembranças originalmente angustiantes. Alguns dos exemplos de fantasias apresentadas por Freud são: com empregadas, recorrentemente tidos por mulheres que as consideram como pessoas de baixo padrão moral, sem valor e sexualmente ligadas com o pai ou o irmão da família; com cogumelos embrulhar, pois a palavra alemã para cogumelos (Schwämme) também significa esponja e está associada com métodos contraceptivos da época, assim como embrulhar e camisinha; com dores, no sentido de que há a repetição intencional da dor ao se bater a genitália contra uma quina ou um móvel, provocando a sensação de prazer e de dor ao mesmo tempo; e às doenças, nos casos dos pacientes que desejam estar doentes.



4.2 RASCUNHO M: NOTAS II

Na sequência do tema sobre a histeria, considera-se que algumas cenas são diretamente acessíveis e outras apenas por intermédio das fantasias. Segundo Freud (1895, p. 300), “as cenas recalcadas são organizadas por ordem crescente de resistência: as que foram recalcadas com menos energia vêm à luz primeiro, porém só incompletamente, devido à sua associação com as que foram duramente recalcadas”. Como esse processo de recalque pode se dar mais de uma vez, principalmente se novas informações se ligam à lembrança recalcada, há uma espécie de fluxo contínuo, repetitivo e renovador, com distorções e fragmentações da informação, que perde a temporalidade e o contexto à medida que é reeditada no inconsciente, conforme o desenho a seguir:


Na histeria, as fantasias são independentes e contraditórias, e se dá pelo deslocamento das associações; na paranoia, as fantasias são sistematizadas e em perfeita harmonia, e as associações se dão por um deslocamento causal. Já na neurose obsessiva, os sintomas derivam das próprias fantasias, como ocorre com as fobias, e a associação se dá por um deslocamento por semelhança (no lugar e no tempo).

4.3 RASCUNHO N: NOTAS III

Na sequência das notas, Freud (1895) discute a importância dos impulsos hostis contra os pais na formação das neuroses, como um elemento integrante a elas e que é recalcado quando há a compaixão por esses pais, em períodos de doença ou morte. Além disso, Freud discute se os impulsos poderiam derivar das fantasias, associa a arte às fantasias e aos sintomas como a satisfação direta dos desejos.


cronologia das neuroses

 Carta 52


Material de estudo psicanalítico de estudos vitalícios para o psicanalísta, estudante, aspirante ou amante da psicanálise.











  • Histeria 
  • Neurose obsessiva 
  • paranóia 
  • perversão 






Nessa carta, o autor segue discutindo sobre os mecanismos de defesa. Segundo o autor, nossas lembranças são, de tempos em tempos, rearranjadas segundo novas circunstâncias e novas experiências: “assim, o que há de essencialmente novo a respeito de minha teoria é a tese de que a memória não se faz presente de uma só vez, mas se desdobra em vários tempos; que ela é registrada em diferentes espécies de indicações” (Freud, 1895-6, p. 281).





carta 52 freud

 


Pcp significa percepção; I-pcp significa indicação da percepção; Ics é o inconsciente; Pcs é o pré-consciente e Cs é a consciência. Esse primeiro indicativo sobre a formação do sistema psíquico será mais bem trabalhado nos textos “Projeto para uma Psicologia Científica”, também de 1895, e no Rascunho “Uma nota sobre o bloco mágico”, no qual Freud faz um paralelo entre esse brinquedo tão popular na época e o sistema psíquico.

Na descrição sobre como funciona o aparelho psíquico, portanto, podemos compreender que as percepções nos cercam a todo momento, e que cada pessoa pode ter uma compreensão ou indicação da percepção diferente, de acordo com sua genética e experiência prévia. A informação captada é processada então no subconsciente e encaminhada ao inconsciente, recalcada quando trouxer algum tipo de conflito ou sofrimento para o indivíduo. Quando não há nenhum sentimento de conflito envolvido, essa lembrança, imagem, som ou cheiro apreendido retornam à consciência e ficam gravados, podendo se conectar a outras informações (anteriores ou posteriores). Dessa forma, as informações apreendidas são permanentemente reeditadas e reelaboradas, pois a construção das mesmas passa por um constante processo de reconstrução e revisão.


A informação recalcada pode passar por um processo normal de defesa ou patológico. Quando se torna patológico, significa que ele se associou a uma memória que estava no Ics por não ter sido processada, já que provocava demasiado sentimento de conflito ou sofrimento. Além disso, quanto mais vezes essa lembrança recalcada retorna à Cs, ainda que modificada, mais o aparelho psíquico irá se esforçar por reprimi-la novamente ou modificá-la. No entanto, no caso dos eventos sexuais, há uma diferença:

O que determina a defesa patológica (recalcamento), portanto, é a natureza sexual do evento e sua ocorrência numa fase anterior. Nem todas as experiências sexuais produzem desprazer; a maioria delas produz prazer. Assim, a maioria delas está ligada a um prazer não passível de inibição. O prazer não passível de inibição dessa espécie constitui uma compulsão. Chegamos, pois, à seguinte formulação. Quando uma experiência sexual é recordada numa fase diferente, a liberação de prazer é acompanhada por uma compulsão e a liberação de desprazer é acompanhada pelo recalcamento.

Freud, ao estabelecer novamente como os transtornos se encaixam na cronologia de desenvolvimento humano, traz a seguinte formulação:









Assim, para o autor, há 3 grupos de psiconeuroses: histeria, neurose obsessiva e paranoia, sendo que a primeira experiência de recalque só ocorre após os 4 anos de idade, e na perversão (que para Freud já é considerada dentro de um outro grupo; posteriormente, ele traça como sendo 3 grupos psíquicos a neurose, a psicose e a perversão).







obs: aula 3 tema 3 carta 52 
























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